quinta-feira, 2 de maio de 2013

Participação feminina no Muay Thai

Participação feminina no Muay Thai

Outrora, as mulheres eram estritamente proibidas de tocar ou até de se aproximarem de um ringue de muay thai. O mito de que a presença da mulher em áreas de luta acarreariam azar aos atletas assim como aos espectadores que presenciassem o mesmo combate, era rigorosamente considerado. Atualmente existem alguns locais no oriente onde a presença das mulheres num confronto entre lutadores do referente estilo, continua a ser um tema a desconceituar.Na Tailândia e em alguns outros países é frequentemente estabelecida a tradicional regra que normaliza o fato de que os homens não podem treinar ou lutar nos ringues das mulheres e vice-versa.


Outro aspeto que de distinto modo posiciona a mulher numa apreciação divergente do homem refere que as mulheres devem entrar no ringue entre as cordas do meio ou pelas cordas de baixo. A mulher está, portanto, condicionada à proibição de entrar no ringue por cima das cordas assim como fazem os lutadores do sexo masculino.Apesar desta regra tradicional do seu país de origem, este costume tem vindo progressivamente a ser desconsiderado, uma vez que um grande número de países tem permitido cada vez mais que as mulheres tenham a oportunidade de competir ao nível de regras e espaço equitativo ao dos homens. É comum hoje em dia, a publicidade associar a beleza da mulher aos seus produtos, uma vez que é de vulgar conhecimento os benefícios físicos que podem ser adquiridos através da prática constante do muay thai entre as mulheres.


História

 

Primitivamente, quando o muay thai era simplesmente um meio marcial de ataque e defesa empregue pelos ancestrais tailandeses, mulheres conhecidas por Khunying Mae Yamo, lutavam conjuntamente com os homens pelas suas terras, repelindo os povos invasores dos seus territórios que posteriormente viriam a constituir a região da Tailândia. Contanto, ao longo do tempo, este estilo de luta foi-se convertendo ao domínio dos guerreiros do sexo masculino.Segundo registos, nos princípios do século XX mulheres haviam combatido em inúmeros locais de Banguecoque porém sem ter coexistido qualquer base completamente organizada de tais competições. A resistência em relação a mulheres praticantes da arte na Tailândia, fundamenta-se em convicções budistas que consolidam a crença de que a simples presença das mulheres resulta inevitavelmente numa afrontação às forças espirituais que protegem o ringue.
Presentemente, mulheres competem por títulos na Tailândia sob as mesmas regras exigidas aos homens. Apesar de tudo, existe uma desvalorização orçamental comparativamente com os homens, visto que as atletas não lucram bolsas tão significativas quanto os do seu sexo oposto. Tal veracidade significa que a maioria das mulheres continuam a possuir empregos secundários, ou ainda tendo de conciliar as atividades domésticas com os treinos e combates. Num país onde são tradicionalmente mantidas distanciadas da maior parte dos desportos, combater num ringue, traduz a terebração de um forte modelo tradicional em relação às mulheres. Jovens atletas, maioritariamente estudantes, não são frequentemente vistas em competições no estrangeiro, isto pela evidente condição em que se encontram

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