Técnicas Especiais
Diante deste quadro, foi criado no Krav Maga uma ramificação específica para o uso de bastão; técnicas de ataque e defesa para todas as circunstâncias; ataque desarmado contra bastão; bastão contra bastão; bastão contra fuzil e outros.
Na época, este conjunto específico de técnicas dos segredos do bastão dentro do Krav Maga
foi chamado popularmente de "Kapap" . Os anos passaram e com a
independência do estado de Israel, os bastões foram trocados por
metralhadoras e os mesmos exercícios de bastão foram adaptados para o
uso de fuzil. Em meados da década de 70, até o final da década de 80, o
bastão reapareceria, desta vez nas mãos de cidadãos civis israelenses
que precisavam se defender de terroristas armados com facas e armas de
fogo pelas ruas que costumavam parar os carros nas estradas e matar os
motoristas e todos os passageiros. Os cidadãos passaram a andar com
cassetetes, bastões e até mesmo tacos de beisebol dentro dos carros.
Era a volta da época do "Kapap". Por mais estranho que isso possa parecer, dada a sofisticação das armas de fogo atuais, o bastão ainda é eficiente em várias situações do nosso dia-a-dia. Sua figura ainda intimida agressores, pois ainda apresenta a imagem de força e poder nas mãos do usuário.
Na primeira se aprende a defesa de ataque de bastão vindo de toda e qualquer direção, estando a vítima de mãos nuas, sentado, deitado ou de pé.
Na segunda fase, já com o bastão nas mãos, se aprende como atacar e adquire-se intimidade com a arma, onde corpo e instrumento se integram e o bastão passa a ser uma extensão do braço. Aprende-se então como aumentar a resistência deste membro quando for necessário defender-se.
A terceira fase é dedicada ao combate bastão contra bastão e o combate com o auxílio de bastão. Com base na física, os movimentos de ataque e defesa levam em consideração as linhas de força, como ela é transmitida, como absorver a força e o impacto na defesa e como aumentar o impacto no alvo a ser atingido. Seu comprimento é estudado para encurtar a distância no ataque e ampliar a área de defesa quando necessário, dirigindo o impacto sofrido para longe do corpo.
Estas técnicas se duplicam, dada a utilização de dois tipos de bastão: o curto, com cerca de 60cm, e o longo, variando de um metro a um metro e vinte, cada um com suas características próprias.
As técnicas de combate com faca foram elaboradas por Imi seguindo as mesmas bases de toda a filosofia do Krav Maga;
visando a mesma objetividade, garantindo a segurança do combatente e
possibilitando o confronto eficaz contra vários adversários ao mesmo
tempo.
O "combate de faca contra faca" foi uma constante nas duas Grandes Guerras Mundiais.
A técnica foi criada por Imi exclusiva e especificamente para as situações militares e sua eficiência foi comprovada no final da 2ª Guerra Mundial, na Guerra de Independência do Estado de Israel em 1948, e em todas as guerras e operações especiais realizadas pelos grupos de elite das forças armadas israelenses. Esta técnica é restrita aos grupos especiais da elite militar israelense e pouquíssimas pessoas, mesmo em Israel, tiveram a honra de conhecê-la, condição absoluta e irredutível até os dias de hoje. O soldado que aprende esta técnica estuda profundamente a anatomia humana e aprende, portanto, onde deve ou não atingir o corpo do adversário e qual a maneira mais eficaz para isto.
O combatente ganha "intimidade" com a faca, sentindo-se o mais
confortável possível, até o ponto em que a faca se transforme numa
extensão de seu próprio braço. A pegada da faca se diferencia um pouco
para cada técnica de ataque ou defesa, onde o objetivo é eliminar o
adversário, no ataque frontal ou atacando um sentinela ou mesmo um grupo
inteiro.
As técnicas são específicas para cada situação, permitindo ao soldado escolher a maneira mais rápida e objetiva para qualquer "problema" a ser solucionado. Cabe repetir que, as técnicas de combate com faca, são absolutamente exclusivas de poucos grupos da elite militar de Israel.
A ameaça com arma de fogo, seja pistola, revólver ou mesmo fuzil, desde os anos 70 é uma situação comum.
O principal dado nesta situação é o fato, que no momento inicial da agressão, o agressor não tem a intenção de atirar, de apertar o gatilho, mas sim intimidar, assustar e criar pânico; é uma "AMEAÇA", pois se a intenção fosse atirar, o agressor já o teria feito no primeiro momento.
A ameaça real não está no agressor ou na arma, e sim no gatilho, que apenas com um curto movimento poderá liberar o primeiro tiro; portanto, a reação contra a arma de fogo deverá ser bem calculada. Ao chegar à conclusão que a única opção é reagir, deve-se aguardar o momento mais adequado, que será quando o agressor desviar sua atenção, o que poderá acontecer no momento em que ele começar a falar, ou prestar atenção no objeto que vai assaltar ou qualquer outro motivo de dispersão; o que importa no momento da reação é reagir rápido e objetivamente, sem permitir que o agressor consiga esboçar uma segunda agressão.
O importante no resgate é a integridade e vida dos reféns, portanto cada operação deverá se adequar, considerando todas as possibilidades, utilizando a técnica correta.
Continue Lendo...
Bastão como instrumento de defesa
A utilização do bastão no Krav Maga começou já no início da década de 40, pelos grupos de defesa que lutavam pela independência do estado de Israel. O uso de armas de fogo era proibido pelo mandato britânico que dominava a região nesta época, o que transformou o bastão em instrumento de defesa.Diante deste quadro, foi criado no Krav Maga uma ramificação específica para o uso de bastão; técnicas de ataque e defesa para todas as circunstâncias; ataque desarmado contra bastão; bastão contra bastão; bastão contra fuzil e outros.
Era a volta da época do "Kapap". Por mais estranho que isso possa parecer, dada a sofisticação das armas de fogo atuais, o bastão ainda é eficiente em várias situações do nosso dia-a-dia. Sua figura ainda intimida agressores, pois ainda apresenta a imagem de força e poder nas mãos do usuário.
A Técnica de Uso de Bastão
A técnica do Krav Maga para a utilização de bastão foi elaborada com os mesmos princípios que deram base à criação da arte, o corpo humano, as leis da física, a objetividade e eficácia do golpe, a segurança do usuário e a simplicidade dos movimentos, tudo sendo acessível e eficiente para qualquer pessoa. As técnicas de bastão foram divididas em três fases.Na primeira se aprende a defesa de ataque de bastão vindo de toda e qualquer direção, estando a vítima de mãos nuas, sentado, deitado ou de pé.
Na segunda fase, já com o bastão nas mãos, se aprende como atacar e adquire-se intimidade com a arma, onde corpo e instrumento se integram e o bastão passa a ser uma extensão do braço. Aprende-se então como aumentar a resistência deste membro quando for necessário defender-se.
A terceira fase é dedicada ao combate bastão contra bastão e o combate com o auxílio de bastão. Com base na física, os movimentos de ataque e defesa levam em consideração as linhas de força, como ela é transmitida, como absorver a força e o impacto na defesa e como aumentar o impacto no alvo a ser atingido. Seu comprimento é estudado para encurtar a distância no ataque e ampliar a área de defesa quando necessário, dirigindo o impacto sofrido para longe do corpo.
Estas técnicas se duplicam, dada a utilização de dois tipos de bastão: o curto, com cerca de 60cm, e o longo, variando de um metro a um metro e vinte, cada um com suas características próprias.
Faca em Combate
O "combate de faca contra faca" foi uma constante nas duas Grandes Guerras Mundiais.
A técnica foi criada por Imi exclusiva e especificamente para as situações militares e sua eficiência foi comprovada no final da 2ª Guerra Mundial, na Guerra de Independência do Estado de Israel em 1948, e em todas as guerras e operações especiais realizadas pelos grupos de elite das forças armadas israelenses. Esta técnica é restrita aos grupos especiais da elite militar israelense e pouquíssimas pessoas, mesmo em Israel, tiveram a honra de conhecê-la, condição absoluta e irredutível até os dias de hoje. O soldado que aprende esta técnica estuda profundamente a anatomia humana e aprende, portanto, onde deve ou não atingir o corpo do adversário e qual a maneira mais eficaz para isto.
As técnicas são específicas para cada situação, permitindo ao soldado escolher a maneira mais rápida e objetiva para qualquer "problema" a ser solucionado. Cabe repetir que, as técnicas de combate com faca, são absolutamente exclusivas de poucos grupos da elite militar de Israel.
Ameaça com arma de fogo
O principal dado nesta situação é o fato, que no momento inicial da agressão, o agressor não tem a intenção de atirar, de apertar o gatilho, mas sim intimidar, assustar e criar pânico; é uma "AMEAÇA", pois se a intenção fosse atirar, o agressor já o teria feito no primeiro momento.
A ameaça real não está no agressor ou na arma, e sim no gatilho, que apenas com um curto movimento poderá liberar o primeiro tiro; portanto, a reação contra a arma de fogo deverá ser bem calculada. Ao chegar à conclusão que a única opção é reagir, deve-se aguardar o momento mais adequado, que será quando o agressor desviar sua atenção, o que poderá acontecer no momento em que ele começar a falar, ou prestar atenção no objeto que vai assaltar ou qualquer outro motivo de dispersão; o que importa no momento da reação é reagir rápido e objetivamente, sem permitir que o agressor consiga esboçar uma segunda agressão.
Técnicas de Resgate - Integridade e vida dos reféns
Ataques de terroristas sempre chocaram o mundo. Terroristas são, na maioria das vezes, fanáticos com o objetivo único de destruição, medo e morte. Muitas vezes, o ataque terrorista, além de colocar bombas matando dezenas ou até centenas de pessoas inocentes e indefesas que tiveram a infelicidade de estarem no lugar e hora "errada", se estende para captura de reféns que são humilhados, amedrontados e ameaçados com metralhadoras, granadas e outros explosivos com grande poder de destruição. Nestas situações delicadas e de alta periculosidade a libertação dos reféns envolve uma operação de resgate. O Krav Maga desenvolveu técnicas rápidas, silenciosas e inesperadas, devendo acontecer de "surpresa".O importante no resgate é a integridade e vida dos reféns, portanto cada operação deverá se adequar, considerando todas as possibilidades, utilizando a técnica correta.
Fonte : http://www.kravmaga.com.br