Mestre Pastinha
Mestre Pastinha foi o pai da Capoeira Angola.
Pastinha foi uma das figuras mais queridas de toda a Salvador,
por sua extrema devoção à capoeira. Mesmo depois de idoso, jogava
capoeira como um jovem exímio, executando sua movimentação com
perfeição e agilidade.
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Mestre Bimba
Manoel dos Reis Machado ( Mestre Bimba ), nasceu em 23 de novembro de
1900, no bairro de Engenho Velho de Brotas, em Salvador, Bahia, filho
de Luís Cândido Machado, famoso campeão baiano de batuque, e de Maria
Martinha do Bonfim. Foi carvoeiro, doqueiro, trapicheiro, carpinteiro,
mais principalmente capoeirista e "Mestre de Capoeira, condição esta
adquirida por reconhecimento popular e pelo respeito da sociedade, numa
época em que a perseguição as manifestações da cultura negra era muito
intensa e perversa. Muniz Sodré, Ex-aluno se refere ao Mestre dizendo
"foi uma das ultimas grandes figuras do que se poderia chamar de ciclo
heróico dos negros da Bahia". Pai da Luta Regional Baiana, agora
Capoeira Regional, morreu desejando a capoeira no mesmo patamar que as
artes marciais olímpicas. Nunca foi derrotado no ringue.
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Zumbi dos Palmares
Zumbi dos Palmares líder escravo alagoano (1655-1695). Símbolo da
resistência negra contra a escravidão, é o último chefe do Quilombo dos
Palmares.
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Besouro Mangangá
Besouro é simbolo da Capoeira em todo o territorio baiano, sobretudo
pela sua bravura e lealdade com que sempre comportou com relação aos
fracos e perseguidos pelos fazendeiros e policiais.
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Manduca da Praia
Um capoeirista famoso conhecido por toda população do Rio de Janeiro
foi Manduca da Praia. Homem de negócios, respondeu a 27 processos por
ferimentos graves e leves, sendo absolvido em todos eles pela sua
influência pessoal e de amigos. Era pardo claro, alto, reforçado, usava
barba grisalha. Sua figura inspirava temores para uns e confiança para
outros. Vestia-se com decência, chapéu na cabeça, usava um relógio que
era preso por uma corrente de ouro, casaco grosso e comprido que
impressionava as pessoas com seu porte, usava como arma uma bengala de
cana-da-índia e a ele deviam respeito. Foi muito antes da abolição que
os capoeiristas individualmente ou em maltas, perturbaram e
aterrorizaram a sociedade carioca. As maltas eram usadas
indiscriminadamente em rixas de políticos de diferentes facções.
Manduca era só ele.
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Waldemar da Paixão
Waldemar Rodrigues da Paixão, cantador absoluto, Capoeira desde rapaz,
tinha o seu barracão, na Liberdade, onde ensinava e promovia as suas
Rodas, muito conhecidas e apreciadas por todos e frequentadas por
capoeiras e artistas. As suas rodas foram-se tornando a referência da
roda de capoeira, no célebre Barracão do Corta-Braço. "Roda boa quem se
lembra ? Na estrada da liberdade, no barracão do Corta-Braço, tinha
roda bamba de verdade. Reunia grandes mestres do passado" recorda
Mestre Dimola do grupo de Capoeira Guanabara. Mestre Waldemar ficou
conhecido como dos maiores cantores das rodas de capoeira pelas
caracteristicas diferenciadas de seu canto, bem como seu estilo de jogo
. Novamente na canção de Dimola "Se sua morte foi alforria, Jesus
Cristo o libertou. De mal de Parkinson sofria, sofrimento não levou.
Para nós somente a lembrança restou". Em 1990, já doente com doença de
Parkinson veio a falecer deixando muita saudade mundo da capoeira.
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